Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico a norte e nordeste, Rio Grande do Norte e Paraíba a leste, Pernambuco a sul e Piauí a oeste. Sua área total é de 146.348,30 km², ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil.
Os fatos históricos sobre o território cearense, provavelmente começaram a ser registrados na história moderna a partir do Século XVI. Os primeiros registros descrevem essa região do Brasil, já habitadas por diversos etnias indígenas, que viviam da extração de recursos naturais, pesca, agricultura e comércio com povos europeus.
A formação histórica do atual Ceará é o resultado de diversos fatores sociais, econômicos e de adaptação ao solo e natureza, tais como: a interação entre os povos nativos, os europeus e os africanos; a interação desses povos envolvidos (índios, europeus e africanos) com o fenômeno da seca.
O desenvolvimento independente do Ceará aconteceu apenas depois de sua desagregação de Pernambuco em 1799,[12] e sua história foi marcada por lutas políticas e movimentos armados. Essa instabilidade se prolongou durante o Império e a Primeira República, normalizando-se depois da reconstitucionalização do País em 1945.
Hino do Ceará:
TUDO SOBRE o Ceará:
A capital e maior cidade é Fortaleza, sede da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Outras cidades importantes fora da RMF são: Juazeiro do Norte e Crato na Região Metropolitana do Cariri, Sobral na região noroeste, Itapipoca na região norte,Iguatu na região centro-sul e Quixadá no sertãoNa RMF, cidades importantes como Eusébio, Horizonte, Maranguape,Maracanaú e São Gonçalo do Amarante, sede do Porto do Pecém, incrementam o PIB cearense. Ao todo são 184 municípios.
É atualmente o décimo segundo estado mais rico do país, sendo o terceiro mais rico do Nordeste. A capital, Fortaleza, tem o segundo maior PIB do Nordeste, e o 10º maior do país. Abriga o maior parque aquático da América Latina, o Beach Park, na praia do Porto das Dunas, que recebe cerca de 1 milhão de visitantes por ano. O estado também abriga o quarto maior estádio de futebol do Brasil, o Estádio Governador Plácido Castelo (Castelão), que tem capacidade para 67.000 pessoas.
O Ceará detém o terceiro melhor serviço de coleta de esgoto do Norte, Nordeste e Sul brasileiro segundo o IBGE, e apresenta a melhor qualidade de vida do Norte-Nordeste segundo a FIRJAN.
A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes, conferindo ao território a oitava colocação entre as unidades federativas mais populosas.
Geologia e relevo:
O Ceará é cercado por formações de relevo relativamente altas: chapadas e cuestas: a oeste é delimitado pela Serra da Ibiapaba; a leste, parcialmente; pela Chapada do Apodi; ao sul pela Chapada do Araripe; e ao Norte pelo Oceano Atlântico. Daí o nome de Depressão Sertaneja à área central.O estado está no domínio da caatinga, com período chuvoso restrito a cerca de quatro meses do ano e alta biodiversidade adaptada.A sazonalidade característica desse bioma se reflete em uma fauna e flora adaptadas às condições semi-áridas. Consequentemente, há grande número de espécies endêmicas,sobretudo nos brejos e serras, isolados pela caatinga e refúgios da flora e fauna de matas tropicais úmidas.Na Serra de Baturité, por exemplo, 10% das espécies de aves são endêmicas. O soldadinho-do-araripe foi descoberto em 1996 na Chapada do Araripe e só é encontrado nessa região. Dentre as aves, são ainda característicos o uirapuru-laranjae a jandaia. Destacam-se, na flora cearense, a carnaúba, considerada um dos símbolos do estado e também importante fonte econômica e a zephyranthes sylvestris, flor original do habitat cearense.
Clima:
As regiões mais áridas se situam na Depressão Sertaneja, a oeste e sudeste. Próximo ao litoral, a influência dos ventos alísios propicia um clima subúmido, onde surge vegetação mais densa, com forte presença de carnaubais, os quais caracterizam trechos de mata dos cocais. O clima também se torna subúmido, com caatinga mais densa e maior pluviosidade, nas adjacências das chapadas e serras.Enquanto as chapadas e cuestas são de origem sedimentar, as serras e os inselbergs que abundam em meio à Depressão Sertaneja são de formação cristalina. Dentre os relevos sedimentares, apenas a Chapada do Araripe (com altitudes que vão de 700 m até mais de 900 m) e a Serra da Ibiapaba (com altitude média de 750 m) possuem altura suficiente para permitir a ocorrência freqüente de chuvasorográficas, o que lhes confere maior pluviosidade. As pluviosidades, bem mais intensas do que na Depressão Sertaneja, variam de 1000 mm a mais de 2000 mm anuais.
Gráfico climático para Viçosa do Ceará | |||||||||||
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J | F | M | A | M | J | J | A | S | O | N | D |
149
29
18
|
256
27
18
|
348
26
17
|
288
26
17
|
155
26
18
|
52
27
17
|
22
27
17
|
6
28
17
|
4
29
18
|
7
30
18
|
18
30
18
|
57
30
18
|
Temperaturas em °C • Precipitações em mm |
Vegetação:
O clima é predominantemente semi-árido, com pluviosidades que, em trechos da região dos Inhamuns, podem ser menor que 500 mm, mas também podem se aproximar de 1.000 mm em outras áreas caracterizadas pelo clima semi-árido brando (presente, por exemplo, na área semi-árida do Cariri e nas cidades relativamente próximas à faixa litorânea). A temperatura média é alta, com pequena amplitude anual de aproximadamente 5 °C,girando entre meados de 20 °C no topo das serras a até 28 °C nos sertões mais quentes.No interior, a amplitude térmica diária pode ser relativamente grande devido à menor umidade.
Em todo o estado, os dias mais frios ocorrem geralmente em junho e julho e os mais quentes, entre outubro e fevereiro.Nas áreas serranas, onde impera o clima tropical semi-úmido e, em altitudes mais elevadas, úmido, as temperaturas são mais baixas, com média de 20 °C a 25 °C,podendo ter mínimas anuais entre 12 °C e 16 °C.[92] Surgem aí vegetações de cerradão e floresta tropical, e as pluviosidades são mais altas, superando os 1.000 mm. Essas áreas contêm mananciais que banham os sopés dessas regiões, tornando-os propícios à atividade agrícola. É nas serras e próximo a elas, assim como nas planícies aluviais, que se concentra a maior parte da população do interior cearense, com densidades superiores a 100 hab./km², por exemplo, em boa parte do Cariri cearense.
No litoral, o clima tropical subúmido possui pluviosidades normalmente entre 1.000mm e 1.500mm. As temperaturas são bastante elevadas, com médias de 26 °C a 28 °C, mas a amplitude térmica é bastante pequena.No geral, as temperaturas variam, durante o dia, de mínimas de 23 °C - 24 °C até máximas de 30º - 31 °C. É raro as temperaturas ultrapassarem os 35 °C na região litorânea, ao contrário do que ocorre no Sertão cearense.
Demografia
Crescimento populacional | |||
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Censo | Pop. | %± | |
1872 | 721 686 | ||
1890 | 805 687 | 11,6% | |
1900 | 849 127 | 5,4% | |
1920 | 1 319 228 | 55,4% | |
1940 | 2 091 032 | 58,5% | |
1950 | 2 695 450 | 28,9% | |
1960 | 3 337 856 | 23,8% | |
1970 | 4 491 590 | 34,6% | |
1980 | 5 380 432 | 19,8% | |
1991 | 6 362 620 | 18,3% | |
2000 | 7 418 476 | 16,6% | |
2010 | 8 452 381 | 13,9% | |
Fonte: IBGE[99] |
O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após longa resistência, colonizadores europeus e negros que viviam como trabalhadores livres ou escravos.O povoamento do território foi bastante influenciado pelo fenômeno natural da seca.
Segundo estimativas do IBGE (2008), a população cearense é de aproximadamente 8.450.527 habitantes, o que confere ao estado uma densidade de 56,78 hab./km².Há forte concentração populacional na microrregião de Fortaleza (que inclui municípios da Região Metropolitana de Fortaleza), com 3.255.701 habitantes; na do Cariri, com 519.055 habitantes; e na de Pacajus, com 98.390 habitantes. Somadas, possuem 7.875,767 km² (5,3% do total) e 3.873.146 habitantes (46% do total) o que lhes confere uma densidade populacional de 491,78 hab./km².
As cidades mais povoadas do Estado estão nessas regiões: Fortaleza (8.001,4 hab./km²), Maracanaú (1.908,2), Juazeiro do Norte (1.005,1) e Pacatuba (542,5), respectivamente.Entre 1998 e 2008, persistiu a concentração da população na Região Metropolitana de Fortaleza, que cresce a ritmo mais acelerado que a média estadual (1,75% contra 1,25%, respectivamente).
A transição demográfica tem ocorrido rapidamente no estado: a taxa de natalidade, que nos anos 1970 era bastante alta, caiu para 17,96‰ em 2008, e a taxa de mortalidade nesse ano estava em 6,41‰. A taxa de fecundidade em 2009 foi de 2,15 filhos por mulher, ligeiramente acima da taxa de reposição da população, o que representou um aumento em relação a 2008, fazendo o Ceará apresentar uma taxa superior à média nordestina.A taxa de crescimento demográfico caiu de uma média de 2,6% na década de 1950 para 1,73% durante os anos 1990. Com a transição demográfica em curso, a proporção de idosos no conjunto da população aumentou de 2,4% em 1950 para 6,72% em 2004, e já em 2009 10,5% dos cearenses possuíam 60 anos ou mais.Em sentido contrário, os jovens de 0-14 anos passaram de 45,7% em 1950 para 28,9% em 2006.
Economia
-
Em 2008, o PIB cearense, em preços de mercado, foi de R$ 60.098.877.000, dos quais 47,17% estão concentrados na capital Fortaleza, segundo estudo do Ipece.[131] Há um suave processo de desconcentração da riqueza no Estado, visto que em 2004 a capital representava 47,80% do PIB estadual. Por outro lado, as cidades mais ricas, no geral, seguem aumentando sua proporção em relação ao PIB total. Destacam-se além da capital: Maracanaú (5,19%), Juazeiro do Norte (3,31%), Caucaia (3,25%), Sobral (2,83%), Eusébio (1,56%), Horizonte (1,39%),Maranguape (1,07%), Crato (1,07%) e São Gonçalo do Amarante (1,02%).Os cinco municípios com PIB per capita mais altos no Ceará são: Eusébio (R$ 23.205), Horizonte (R$ 15.947), Maracanaú (R$ 15.620), São Gonçalo do Amarante (R$ 14.440) e Fortaleza (R$ 11.461), todos muito acima da média estadual, que é de R$ 7.112. Os dez municípios de maior PIB abrangem 67,86% do PIB total.O instituto também citou expectativas para a economia em 2012, onde possivelmente, crescerá entre 5% e 5,5%, ainda acima da média nacional. O PIB cearense deve totalizar, ao final do ano, um valor em cerca de 96 bilhões, e pela primeira vez, com um PIB per capita acima de R$ 10.000.Para 2013 está previsto que o PIB ultrapassará os 100 bilhões de reais, com o PIB per capita chegando próximo dos 13.000 reais.
Cultura
O governo do Ceará criou a primeira secretaria estadual de cultura do Brasil em 1966.A instituição organiza e fomenta a cultura cearense e auxilia outras instituições particulares na manutenção das tradições da população do estado.
Repentistas do Ceará - Cultura:
Pontos turísticos:
O Ceará tem atrativos diversos por todo seu território com destaque para o seu litoral que é bastante explorado. As praias de maior destaque são: Jericoacoara, a Praia do Futuro, a Canoa Quebrada e a Porto das Dunas, onde existe o Beach Park, um dos maiores parques temáticos da América Latina.
Praia do Futuro - Fortaleza - CE
Alguns dos espaços culturais importantes do estado são: Casa de José de Alencar (que abriga o Museu da Renda, o Museu da Antropologia, a Pinacoteca Floriano Teixeira e a Biblioteca Braga Montenegro), Museu da Imagem e do Som do Ceará, Museu do Ceará,Theatro José de Alencar, um dos mais importantes exemplos da arquitetura art nouveau no Brasil; Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, grande obra onde se apresentam e expõem diversas obras e performances artísticas, além de construções históricas; Museu Sacro São José de Ribamar e Museu Dom José.
ambos importantes museus de arte sacra do Brasil e os centros históricos da cidades de Sobral, Icó, Aracati e Viçosa do Ceará que foram tombados como patrimônio nacional pelo Iphan.
Vida noturna e culinária
Culinária:
A cozinha cearense tem sabores tropicais e exóticos, com temperos peculiares, agradam aos mais exigentes paladares. Em geral, seus pratos refletem traços marcantes da cultura popular e da influência deixada pelos colonizadores. Os frutos do mar são o carro-chefe da nossa culinária, sendo encontrados com variedade em toda a extensão do litoral cearense. Caranguejos, siris, camarões, e ostras compõem o cardápio dos restaurantes, que os servem de formas diferentes e apetitosas.
Um dos pratos mais tradicionais é a peixada ao molho com legumes, acompanhada de porção de farinha, enquanto a lagosta é o mais requintado e preferido pelos visitantes. Nem só de mar vive a culinária cearense. Do sertão, vem a carne de sol com paçoca e macaxeira, o popular baião-de-dois, o feijão verde, além de comidas com forte tempero como sarrabulho, a carneirada e a panelada. Da cana-de-açúcar se faz a famosa cachaça, bebida que ganhou fronteiras. Não se pode esquecer dos deliciosos doces e bolos das festas juninas, nem deixar de provar os saborosos sucos e sorvetes feitos com frutas tropicais.
A culinária cearense tem influência direta dos costumes alimentares dos primitivos índios que habitavam o Estado, enquanto outros pratos são originários dos colonizadores europeus. A influência negra, que foi muito forte na região Nordeste, principalmente no ciclo da cana-de-açúcar, também deixou marcas na cozinha cearense. Toda essa mistura de raças é responsável por uma herança gastronômica que até hoje pode ser observada no hábito alimentar da população cearense.
Um dos pratos mais tradicionais é a peixada ao molho com legumes, acompanhada de porção de farinha, enquanto a lagosta é o mais requintado e preferido pelos visitantes. Nem só de mar vive a culinária cearense. Do sertão, vem a carne de sol com paçoca e macaxeira, o popular baião-de-dois, o feijão verde, além de comidas com forte tempero como sarrabulho, a carneirada e a panelada. Da cana-de-açúcar se faz a famosa cachaça, bebida que ganhou fronteiras. Não se pode esquecer dos deliciosos doces e bolos das festas juninas, nem deixar de provar os saborosos sucos e sorvetes feitos com frutas tropicais.
A culinária cearense tem influência direta dos costumes alimentares dos primitivos índios que habitavam o Estado, enquanto outros pratos são originários dos colonizadores europeus. A influência negra, que foi muito forte na região Nordeste, principalmente no ciclo da cana-de-açúcar, também deixou marcas na cozinha cearense. Toda essa mistura de raças é responsável por uma herança gastronômica que até hoje pode ser observada no hábito alimentar da população cearense.
Coisas do Sertão
Arroz, feijão, manteiga e queijo combinam para fazer um dos pratos mais populares: o baião-de-dois. Do sertão vem, também, a carne de sol com paçoca ou macaxeira. A carne é utilizada para preparar a paçoca, um prato feito à base de carne seca torrada e pisada no pilão com farinha e cebola. Muita gente não consegue resistir a uma panelada (cozido de vísceras e mocotó de boi), a buchada (saquinhos de pedaço de bucho, recheados com miúdos de carneiro), o guizado de carneiro (também conhecido como carneirada), o sarrabulho (picadinho de vísceras e sangue talhado de porco), ou a carne assada com coalhada. O hábito do consumo da carne de criação foi adquirida em função de nossas pastagens serem mais apropriadas para pequenos animais como carneiros e cabras.
Nem só de carne e frutos do mar se alimenta o povo cearense. Na sua mesa, são encontradas várias guloseimas, apropriadas para o café da manhã ou na tradicional merenda (expressão tipicamente nordestina). Das casas de farinha, vêm as tapiocas (preparadas com goma e coco ralado), o grude (também feito com goma e coco ralado) e a rosca de goma. Nos engenhos de cana de açúcar, são feitos o nutritivo caldo de cana e a popular rapadura. A cachaça, no entanto, é o principal produto de cana de açúcar e o único que é engarrafado sob marcas famosas e internacionalmente conhecidas. Muitas delas são vendidas com nomes e embalagens exóticas, inspirados no folclore popular.
Nas festas juninas, em meio a toda animação dos fogos de artifício e das coloridas bandeirolas, podemos comer deliciosos doces e bolos. Os mais típicas são o pé-de-moleque (bolo feito de massa de mandioca, leite de coco, rapadura, castanha de caju e outros ingredientes), o bolo de batata, o bolo de mandioca, o cuscuz (pequeno bolo feito de massa de milho e farinha). Sortidos também são os doces de caju em calda, a cocada com rapadura, o doce de mamão, o doce de jaca, o doce de batata doce com leite de coco e o doce de jerimum.
Arroz, feijão, manteiga e queijo combinam para fazer um dos pratos mais populares: o baião-de-dois. Do sertão vem, também, a carne de sol com paçoca ou macaxeira. A carne é utilizada para preparar a paçoca, um prato feito à base de carne seca torrada e pisada no pilão com farinha e cebola. Muita gente não consegue resistir a uma panelada (cozido de vísceras e mocotó de boi), a buchada (saquinhos de pedaço de bucho, recheados com miúdos de carneiro), o guizado de carneiro (também conhecido como carneirada), o sarrabulho (picadinho de vísceras e sangue talhado de porco), ou a carne assada com coalhada. O hábito do consumo da carne de criação foi adquirida em função de nossas pastagens serem mais apropriadas para pequenos animais como carneiros e cabras.
Nem só de carne e frutos do mar se alimenta o povo cearense. Na sua mesa, são encontradas várias guloseimas, apropriadas para o café da manhã ou na tradicional merenda (expressão tipicamente nordestina). Das casas de farinha, vêm as tapiocas (preparadas com goma e coco ralado), o grude (também feito com goma e coco ralado) e a rosca de goma. Nos engenhos de cana de açúcar, são feitos o nutritivo caldo de cana e a popular rapadura. A cachaça, no entanto, é o principal produto de cana de açúcar e o único que é engarrafado sob marcas famosas e internacionalmente conhecidas. Muitas delas são vendidas com nomes e embalagens exóticas, inspirados no folclore popular.
Nas festas juninas, em meio a toda animação dos fogos de artifício e das coloridas bandeirolas, podemos comer deliciosos doces e bolos. Os mais típicas são o pé-de-moleque (bolo feito de massa de mandioca, leite de coco, rapadura, castanha de caju e outros ingredientes), o bolo de batata, o bolo de mandioca, o cuscuz (pequeno bolo feito de massa de milho e farinha). Sortidos também são os doces de caju em calda, a cocada com rapadura, o doce de mamão, o doce de jaca, o doce de batata doce com leite de coco e o doce de jerimum.
Farofa do sertão:
Ingredientes:
1 cebola, Leite a gosto, Águ,a Cheiro verde picado, Manteiga, Farinha
Refogue a cebola na manteiga (1 colher de sopa cheia). Acrescente um pouco de leite e um pouco d'água. Deixe descansar um pouco. Quando esfriar, acrescente a farinha e o cheiro verde picado.
Vida Noturna:
Sair à noite no Ceará é uma atividade imperdível. Quase toda localidade turística do Estado possui ao menos um forró e alguns barzinhos agitados. Mas é em Fortaleza que os apreciadores da vida noturna encontram algumas das melhores opções do Nordeste. A cidade conta com excelentes bares, restaurantes e boates, de estilos diversos, capazes de agradar os mais variados gostos. Seja um amante de axé-music, um roqueiro, um surfista ou um poeta, cada qual encontraria na capital cearense um canto certo para se divertir após o pôr-do-sol.
Bar do Pirata:
O Bar do Pirata, por exemplo, um dos lugares mais famosos de Fortaleza, foi considerado pelo jornal The New York Times como a segunda-feira mais animada do mundo. Em ritmo de forró, o estabelecimento que funciona como bar, restaurante, pista de dança e casa de show atua como um anfitrião da noite local, reunindo sob o mesmo teto nativos e turistas.
Bar do Pirata. Fortaleza-CE:
Calçadão da Praia de Iracema:
No calçadão da praia de Iracema, mesas e cadeiras das dezenas de bares noturnos que funcionam lado a lado são um autêntico convite à boêmia. Nas noites quentes da capital cearense, intelectuais, turistas, casais de namorados e grupinhos de amigos em geral são presença certa nesta região. A praia do Futuro, mais conhecida por suas barracas, oferece shows de música e de humor, além de bons coquetéis e pratos da cozinha regional. Aqui as noites de quinta feira são as mais agitadas, quando o axé e o forró dominam os ânimos.
Outras boas opções para quem gosta de dançar até de manhã são o Clube e o Parque do Vaqueiro. Este último oferece a noite de sexta-feira mais tradicional do Estado. Aos sábados a cidade toda fervilha e todas as alternativas se tornam concorridas. No Domingo, a dica é o agito do Cajueiro Drink’s. Para quem quer aproveitar um ambiente mais tranqüilo uma boa saída é a volta da Jurema. O clima romântico dos quiosques é ideal para casais desfrutarem o luar.
Visite Fortaleza - Ceará:
Fortaleza Ceará:
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1
http://www.terra.com.br/turismo/roteiros/2001/10/30/013.htm
http://www.ceara.com.br/cepg/culinaria.htm